Hospitais Filantrópicos
O presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social da Assembleia Legislativa de Goiás, Gustavo Sebba (PSDB), se reuniu na manhã desta quarta-feira, 17, com o presidente Nacional da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Entidades Filantrópicas (CMB), Edson Rogatti. A reunião aconteceu no auditório do Condomínio JK New Concept Business, no Jardim Goiás.
Durante o encontro, foi apresentado o Movimento Nacional das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos, intitulado "Acesso Saúde: Meu Direito e Dever do Estado". O movimento, segundo o deputado Gustavo Sebba, já conquistou adeptos em todo o país e apoio das mais diversas entidades da área de Saúde em vários estados.
O parlamentar se colocou à disposição como membro da Alego e presidente da Comissão de Saúde da Casa para trabalhar com vistas a conquistar investimentos dignos nas Santas Casas e hospitais filantrópicos de modo geral.
Depois de ouvir atentamente os desabafos de cada um dos representantes de Santas Casas e hospitais filantrópicos presentes na reunião, Gustavo Sebba manifestou a convicção de que essas entidades estão sobrevivendo por milagre. Como médico, se sensibilizou com a situação de penúria de cada entidade e se comprometeu de oferecer o melhor para intermediar junto aos congressistas goianos, para que tomem as devidas providências legislativas, sobretudo na discussão e votação do novo Pacto Federativo.
Fizeram uso da palavra as seguintes autoridades: Gustavo Sebba, Edson Rogatti, presidente da CMB; José Luiz Spigolon, superintendente na CMB; professor José Roldão, presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Goiás; e o secretário de Estado Extraordinário do Terceiro Setor, Antônio Faleiros. Eles falaram depois de dar oportunidade a cada um dos representantes de Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas presentes na reunião. Enfatizaram a necessidade da categoria se manter unida em busca de soluções efetivas para que essas casas de saúde não venham a ser fechadas.
A maioria reclamou da falta de atenção do Governo Federal, inclusive disseram que entregaram documentos oficiais com reivindicações de investimentos nas Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, mas que obtiveram ainda resposta concreta. “Estamos bastante preocupados, porque o repasse de verba, hoje, sequer dá para pagamento da folha dos funcionários”, desabafou Rogatti.
O movimento trabalha, sobretudo, junto ao Congresso Nacional, para que essa situação seja resolvida no novo Pacto Federativo, que está em discussão naquela Casa de Leis e deverá ser votado até o dia 31 de dezembro deste ano.
Entre os representantes que fizeram uso da palavra, a reportagem da Agência Assembleia de Notícias anotou os seguintes: José Antônio Lobo, da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia; Alexandre João Meneghini, da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (Hospital Araújo Jorge); Cauby Moreira Pinheiro, do Sanatório Espírita de Anápolis; Edivânio Antônio, dos Hospital Pio X, de Ceres; Irmã Márcia Rocha, do Hospital Vila São José Bento Cottolengo, de Trindade; Gilmar Bandeira, da Pró Saúde, que administra o Hospital de Santa Helena; Ana Maria, dos Hospital de Doenças Tropicais (HDT); e Irmã Rita, do Hospital de Anápolis.