Daniel Vilela diz que eleição de 2016 não será influenciada pela Reforma Política
O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) inicia palestra sobre Reforma Política na segunda edição de 2015 do Programa de Apoio, Desenvolvimento e Integração do Poder Legislativo, o Intercâmaras. O evento está sendo realizado na manhã desta sexta-feira, 19, na Câmara Municipal de Rio Verde. O tema desta edição é justamente Reforma Política, pauta que está sendo discutida no Congresso Nacional.
De acordo com o parlamentar, a população espera que a política contribua mais para a produção do país. “O que as pessoas mais esperam é a produção do meio político, para que melhore e amplie a produção também no Estado. Essa iniciativa do Intercâmaras deve ser louvada, pois aproxima muito o Legislativo da população.”
O peemedebista fez um resumo do que já aconteceu nas votações da Reforma Política no Congresso e emitiu opiniões. Ele lembra que há muito tempo é falado, mas somente agora atitudes foram tomadas. Diz que o momento é atípico, ainda não vivido pelo país, mas é positivo e estimula as mudanças.
"Acredito que grande parte do Congresso Nacional tem interesse nessa mudança. Comparo o Congresso Nacional à Seleção Brasileira, cada um tem a sua preferência, e é por isso que há quesitos e projetos que não avançam e outros sim", afirma.
Daniel Vilela diz ter convicção que o processo eleitoral de 2016 não será afetado pela reforma, ao declarar pessimismo em relação a efetivação da Reforma Política a tempo de serem executadas no próximo período eleitoral.
“Acredito que muitas matérias infraconstitucionais serão discutidas somente a partir do mês de agosto. Dentre delas é a redução de tempo de campanha, cabos eleitorais e carros de som. Penso que não teremos agilidade suficiente para votar esses itens a tempo de serem executadas no próximo pleito”, resumiu.
O deputado federal ainda destacou que o financiamento de campanha e o sistema eleitoral são os principais itens polêmicos que estão em debate atualmente.
“Distritão, distrital e lista fechada ainda estão em debate. O fim das coligações proporcionais não foi aprovado na Câmara Federal, mas foi aprovado no Senado, esse item ainda vai ser debatido. Poderemos ter mudanças sobre o fim da reeleição”, explica o deputado federal.
Sobre as doações de campanha, de acordo com o parlamentar ainda está em debate. Conforme o peemedebista, o fim do voto obrigatório não foi aprovado, a redução da idade mínima para 18 anos para deputado e prefeito foi aprovada. Houve a redução da idade para se candidatar para senador e governador para 29 anos. E também a data da posse deverá ser alterada para o dia 4 de janeiro para os governadores.