Professor cobra rigidez do poder público em relação ao combate à tortura
O professor Eurípedes Clementino Ribeiro Júnior disse que os atos de tortura devem ser punidos com rigor e declarou que o Dia Internacional de Combate à Tortura deve ser um instrumento para acabar de vez com esta prática no Estado. A fala foi feita no Seminário sobre "Ações de Prevenção e Combate à Tortura”, evento que é realizado na manhã desta sexta-feira, 26, no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.
De acordo com o estudioso, a classe política brasileira ainda deve muito para a sociedade brasileira em relação a prevenção da tortura. Para ele, as punições deveriam ser mais rígidas.
“A gente percebeu durante o trabalho desta obra, que realmente estamos muito distantes desta realidade ideal, que seria a busca de uma situação para que não pudesse haver tortura em momento algum, principalmente por meio de agentes públicos. O Estado deveria agir de forma extremamente contundente para inibir essa prática. Pelo menos punir de forma exemplar as pessoas que praticam esse ato,” encerrou o autor do livro.
O professor também utilizou o evento para apresentar o livro “Direitos humanos e o enfrentamento da tortura no Brasil”, que é de sua autoria.