Representantes de Santas Casas e filantrópicas se reúnem para mobilização pela Saúde
Com apoio da Comissão de Saúde e Promoção Social, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), foi realizada na manhã desta segunda-feira, no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa mais uma reunião promovida pela Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Goiás – FEMIGO, para traçar o planejamento e mobilização do movimento Nacional do Dia D, que ocorrerá no próximo dia 4 de agosto, em Brasília.
O dia “D” tem como objetivo mobilizar a sociedade contra o corte de recursos e o atraso de verbas para Santas Casas e hospitais filantrópicos, apresentando a situação dos prestadores dos SUS hoje e as consequências para população. As Santas Casas propuseram organizar um movimento nacional em três etapas, municipal, estadual e no Distrito Federal.
A reunião desta segunda-feira, 13, é a etapa estadual e tem como objetivo intesificar a mobilização para o próximo dia 4 de agosto, quando acontecerá o movimento nacional com a participação de representantes de Santas Casas e entidades filantrópicas de todo país em Brasília.
Fizeram parte da Mesa dos trabalhos, o presidente da Femigo, José Roldão Gonçalves; Irmã Rita Cecília, gestora da Santa Casa de Anápolis; José Antônio Lobo, Superintende geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia; Tiago Silva , representante da Comissão de Saúde da Assembleia; Marcelo Machado Brandão, gerente financeiro da Associação de Combate ao Câncer de Goiás; Shirley Kellen Ferreira, diretora administrativa do Hospital São Pio X, de Ceres; Ricardo Campos de Carvalho, representante do Hospital Evangélico de Rio Verde; Gilmar Bandeira, diretor operacional na Pró Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
O presidente da Femigo, José Roldão Gonçalves, convocou a todos lembrando a importância da mobilização no dia D, 4 de agosto, em Brasília quando será a oportunidade de levar às autoridades federais o pleito das entidades filantrópicas que passam por um momento de grande dificuldade financeira.
Para o Superintendente Geral da Santa Casa de Goiânia, José Antônio Lobo, falta gestão e compromisso com a saúde. Segundo ele, o déficit nos recursos traz insegurança no atendimento ao paciente e ao corpo clinico. “Na verdade nós temos um déficit muito grande na remuneração nos custos que a Santa Casa tem. Hoje a Santa Casa de Goiânia atende 92% pelo SUS (Sistema único de Saúde), então essa baixa remuneração faz com que vamos aumentando nosso déficit, recorrendo a banco, aumentando mais o déficit com o dinheiro gasto em juros e encargos financeiros, dinheiro que poderia ser investido na própria atividade", afirmou o superintendente.