Ao fazer uso da palavra durante audiência que debate, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, sobre regulação das vagas no sistema de Saúde Pública, o superintendente de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais, Sandro Rogério Rodrigues, destacou que é preciso trabalhar de forma e objetiva e clara para que o sistema realmente funcione.

Ele entende, dentro deste prisma, que da forma que está atualmente não funciona e muitas vezes entende-se que o problema está exclusivamente na regulação. “A regulação não é o problema, mas sim um grande dispositivo que existe no SUS para facilitar o acesso do cidadão ao serviço de saúde”, observou.

Sandro Rogério falou sobre a necessidade de se garantir acesso de forma diferenciada a quem é mais necessitado do auxílio do Estado, bem como da necessidade de dividir o papel de atendimento de cada esfera através da regionalização. “Em momento algum queremos puxar a regulação para o Estado. Neste ponto, o Estado teria o papel de lidar com as situações de média e alta complexidade e os municípios trabalhariam com a atenção primária”, apontou.

Para ele a regionalização tem que ser vista conforme as necessidades das pessoas e não burocraticamente de forma a privilegiar determinadas regiões. “A regionalização é uma forma global de serviços e não especificamente uma questão apenas de delimitação territorial. A territorialidade faz parte do processo, mas a regionalização de alguns serviços pode e deve ser discutida no âmbito estadual para a melhoria de todo o sistema”, apontou.

A audiência é uma iniciativa do deputado Gustavo Sebba (PSDB) e está em curso na manhã desta sexta-feira, 28, no Auditório Costa Lima.