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Associação das Instituições Particulares de Ensino de Goiás pede apoio aos deputados para sobreviver à pandemia

20 de Agosto de 2020 às 16:01
Crédito: Hellenn Reis
Associação das Instituições Particulares de Ensino de Goiás pede apoio aos deputados para sobreviver à pandemia
Comissão de Educação, Cultura e Esportes

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte realizou na tarde desta quinta-feira, 20, uma audiência pública para tratar da situação das instituições particulares de educação infantil de Goiás, que estão sofrendo grandes impactos econômicos durante a pandemia.

A audiência contou com a presença da diretora da Associação das Instituições Particulares do Estado de Goiás, Eula Wamir, que representa 190 instituições do estado. São escolas que atendem alunos de 0 a 5 anos.

"Nossa situação vai impactar a economia e vai impactar vidas. Foi emitida uma nota técnica do Procon-GO  dizendo que os pais poderiam cancelar os contratos de ensino com instituições de educação infantil, e que poderiam fazer isso sem ônus contratual", esclarece afirmando que a medida deixa as instituições em situação difícil.

"A educação infantil é muito onerosa, e os agrupamentos são pequenos, no máximo oito por turno. A educação infantil tem regras próprias. Nós estamos sem receita e teremos agora que arcar com recisões, aviso prévio indenizado, multa de FGTS, 13º salário e férias. Entramos em uma pandemia que não sabíamos quanto tempo iria durar", pontuou.

Ainda segundo Eula, na atual circunstância, as escolas terão que demitir cerca de 18 mil funcionários. "Venho pedir socorro e misericórdia. São 18 mil pais de familia que precisaremos demitir sem conseguir arcar com os custos da rescisão, vamos todos parar na justiça trabalhista".

A diretora da associação também ressaltou que a maioria dessas instituições são de bairro e atendem a pais que já voltaram a trabalhar e não têm onde deixar seus filhos, o que contribuiu para o fomento de uma mercado paralelo com as "mães crecheiras". "São mulheres que olham 30, 40 crianças em casa sem o protocolo de segurança necessário".

Agência Assembleia de Notícias
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