Ícone alego digital Ícone alego digital

Mix de atividades marca tarde cultural nessa segunda-feira, na Alego. Grupo de fiandeiras de Abadia faz trabalho ao vivo

27 de Junho de 2023 às 07:05
Crédito: Hellenn Reis
Mix de atividades marca tarde cultural nessa segunda-feira, na Alego. Grupo de fiandeiras de Abadia faz trabalho ao vivo
Abertura da exposição "Vida na Roça"

Várias manifestações movimentaram o fim da tarde dessa segunda-feira, 26, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). As apresentações marcaram a abertura da exposição “Vida na Roça”, da artista Selma di Medeiros, que fica na Casa até o próximo dia 30.

A diversidade foi a marca registrada da atividade. Enquanto os músicos Catarina Lima e Luís Fernando desfiavam um repertório de canções regionalistas, que incluiu Luiz Gonzaga e Catulo da Paixão Cearense, um grupo de fiandeiras de Abadia de Goiás cardava o algodão e fiava suas linhas, junto aos irmãos Gilberto e Gilmar mostrando o início do processo, removendo a semente do algodão em um descaroçador. De Abadia, também, veio o tecelão Elvim de Jesus, deficiente visual, que parece ter nas mãos a visão perfeita para tecer, com maestria, seus tapetes e colchas coloridas.

A artista plástica Selma di Medeiros iniciou a exposição “Vida na Roça”, com 21 telas, e o ceramista Carlos Antônio também expôs trabalhos  que retratam a cultura e as tradições campesinas, como as festas populares, as crenças, as comidas típicas, entre outros elementos.

Selma montou uma mesa cheia de quitutes que remetem à roça e às festas juninas. Na decoração, peças que também lembram o aconchego das casas interioranas e de antigas fazendas. Tudo para criar a atmosfera que ela retrata em suas criações. “Minha inspiração para o tema  começou quando me mudei para a cidade de Abadia e conheci todo esse universo.”

Estiveram presentes, prestigiando o evento, o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, o deputado Mauro Rubem (PT), o diretor-geral da Alego, Francisco Oliveira, o vice-prefeito de Abadia, André Bueno, e o diretor de Turismo da Secretaria de Educação do município, Anésio Gomes de Sousa.

Anésio explicou que o grupo de fiandeiras está se reorganizando após a pandemia de covid-19. São 15 senhoras que se reúnem uma vez por mês para fiar as linhas de algodão e de suas memórias, suas alegrias e tristezas, suas histórias, que compartilhadas tecem a trama de uma verdadeira terapia. “Além do resgate dessa cultura tão importante para a nossa população, o encontro das fiandeiras é um momento de socialização, em que elas conversam, riem, cantam. Para nós é muito importante essa apresentação aqui na Assembleia Legislativa, para mostrar esse trabalho. Fomos muito bem acolhidos, esperamos ser convidados novamente”, disse o diretor.

Mauro Rubem, que no evento representou o presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), afirmou que a Casa está de portas abertas para todos os artistas. “A arte e a cultura são fundamentais para o ser humano, e é por isso que a Assembleia Legislativa tem se tornado essa galeria aberta. Nossa agenda está cheia e vamos continuar promovendo essas atividades.”

O evento foi encerrado com a apresentação do trio Jadson dos Teclados, Cleonice Canedo e Johniscley, no pandeiro, que executou um repertório de músicas dançantes.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.