Participação de fisioterapeutas antes, durante e após o parto é tema de matéria aprovada em definitivo
Chancelada em definitivo pelo Plenário, a proposição n° 5684/20, de Amilton Filho (MDB), obriga as maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares e congêneres da rede pública e privada goianas a permitirem a presença de profissionais fisioterapeutas durante o período de pré-parto, parto e pós-parto, sempre que solicitado pela parturiente.
“Sabe-se que a fisioterapia, por meio de diversas técnicas e saberes científicos”, escreve o parlamentar na justificativa do projeto, “auxilia e contribui para minimizar desconfortos na gestação com a prática de exercícios de cinesioterapia e terapia manual para manter a postura adequada da mulher, minimizar as dores lombo-pélvica, sacro ilíaca e ciática e manter os músculos ligados à coluna fortalecidos e em harmonia”.
“Nesse sentido”, prossegue, “o fisioterapeuta tem como função avaliar e monitorar as alterações físicas, enfocando a manutenção do bem-estar da parturiente e do bebê, adotar medidas não farmacológicas e não invasivas para o alívio da dor (...)”.
Filho menciona, ainda, entre outros benefícios, que “no momento do parto, o fisioterapeuta promove técnicas manuais para ajudar a controlar e diminuir a dor, além de adotar posturas e técnicas respiratórias que visam a favorecer o encaixe na fase de expulsão do feto”.
O projeto segue agora para sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).