O deputado Coronel Adailton (Solidariedade), sexto parlamentar a ocupar a tribuna durante o Pequeno Expediente, da sessão ordinária desta quinta-feira, 9, direcionou sua fala à deputada Bia de Lima. “Eu fui uma das pessoas que usaram a tribuna, na tarde de ontem, para tratar de um fato que ocorreu. O Regimento Interno da Casa é o mesmo para todos os deputados, para todas as pessoas que para cá se dirigem”, iniciou. “Nós, por exemplo, não vemos o deputado Amauri chegar na CCJ gritando comigo e/ou com qualquer deputado. Agora, foi comigo que aconteceu e, por isso, quis registrar o fato”, acrescentou. 

Adailton, ainda em seu momento de fala, discorreu sobre o posicionamento do deputado Paulo Cezar (PL), que defendeu o desembargador Adriano Roberto. “O deputado defendeu uma pessoa que se posicionou contrário a uma instituição (Polícia Militar) praticamente bicentenária e que tem uma atuação de excelência. Os números da Secretaria de Segurança Pública de Goiás mostram a seriedade do trabalho da Polícia Militar”, colocou. 

“A proposta do desembargador foi muito clara. Ele sugeriu a extinção da Polícia Militar do Estado de Goiás. Não tem como um deputado defender uma situação dessa”, assinalou Coronel, ao dizer que, daqui algum tempo, o mesmo desembargador ou qualquer outra pessoa vai falar que a Assembleia Legislativa deve ser extinta. Adailton frisou ainda que os responsáveis pelo afastamento do desembargador foram os colegas do segmento, não o governador Ronaldo Caiado (UB).