Primeiro a discursar no Pequeno Expediente da sessão ordinária desta quinta-feira, 22, o deputado Antônio Gomide falou sobre o funcionamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

“Sabemos como a UEG tem sido importante para a formação de profissionais, a formação da sociedade e o desenvolvimento das regiões que a universidade se estabeleceu. Mas, o que nós estamos vendo, nos últimos sete anos, é que o Governo tirou a autonomia financeira, administrativa e a liberdade da instituição cumprir o seu papel do conhecimento, da extensão e possibilidade de fazer a pesquisa. A universidade não pode ser tratada como colégio estadual, ela precisa ser independente. É claro que o Estado é responsável pelo orçamento, mas é preciso dar autonomia para a UEG para que seja cumprido aquilo que é preciso", salientou Gomide.

"Inclusive, com a paralisação de seis unidades que iniciou nesta quarta-feira, 21. Nós precisamos acatar as reivindicações dos professores e estudantes e providenciar o envio imediato à Assembleia Legislativa de Goiás de um projeto de lei que extingue o quadro de vagas e a programação de promoções de professores, que é feita, atualmente, pelo secretário-chefe geral da Governadoria de Goiás, Adriano Rocha Lima”, enfatizou o parlamentar. 

Ele disse ainda que na universidade tem mestres, doutores recebendo como especialistas. “Isso ocorre há mais de cinco anos e é preciso ter planos de cargos e salários. Me solidarizo com os professores e estudantes. Juntamente com a Frente Parlamentar em Defesa da UEG queremos sensibilizar o governador Ronaldo Caiado (UB) e devolver a normalidade à UEG”, finalizou.