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Psicóloga afirma que há muitos casos de exploração sexual em Goiás

05 de Agosto de 2015 às 10:14

A psicóloga Beth Fernandes, presidente do Fórum de Transexuais de Goiás e coordenadora da Associação de Trans-Gêneros de Goiás (Astral) e do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap) afirma que muitas vítimas de exploração sexual desistem do processo após determinado tempo.

A fala foi dada na reunião de reabertura dos trabalhos da Comissão da Criança e do Adolescente na CPI da Violação de Direitos da Criança e do Adolescente, na manhã desta quarta-feira, 5, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa de Goiás.

“Muitas mães e vítimas desistem dos processos depois de algum tempo por conta da falta de segurança. Precisamos da segurança e do sigilo em relação as vítimas para que não sejam revitimadas. Nós temos vários processos de exploração comercial de jovens LGBT no Estado de Goiás. Precisamos pensar em políticas públicas para resolver o problema da exploração sexual em Goiás,” declarou a presidente da Astral. 

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