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Massacre em Suzano

13 de Março de 2019 às 18:00
Crédito: Denise Xavier
Massacre em Suzano
Sessão Ordinária
Deputados repercutiram, na tarde desta quarta-feira, a tragédia ocorrida na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). O presidente da Casa, Lissauer Veira (PSB), lamentou o fato, que classificou como barbárie que abalou o Brasil.

Durante a votação de projetos em plenário, deputados se revezaram, na tribuna, para repercutir assuntos variados, dentre eles, o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), que vitimou sete pessoas e feriu dezenas de alunos.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), lamentou em suas redes sociais nesta tarde, a tragédia ocorrida na manhã desta quarta-feira, 13, na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, região metropolitana de São Paulo. A instituição foi invadida por dois atiradores que dispararam contra alunos e funcionários e em seguida cometeram suicídio. Cinco estudantes, duas funcionárias e um comerciante foram mortos no atentado.

O presidente do Legislativo goiano considerou o ato como uma “barbárie que abalou o Brasil”. “Em nome do Poder Legislativo de Goiás, expresso toda a minha solidariedade às famílias das vítimas dessa barbárie ocorrida na manhã de hoje na cidade de Suzano. Estamos todos consternados e profundamente tristes com esse atentado que abalou todo o nosso País. Que Deus conforte e ampare os amigos, familiares e alunos da Escola Professor Raul Brasil.”, lamentou Lissauer.

O deputado Amauri Ribeiro (PRP) defendeu a implantação de novos colégios militares em Goiás como estratégia de evitar tragédias semelhantes a que ocorreu hoje, em uma escola no município de Suzano-SP, onde dois homens mataram cinco alunos e duas funcionárias na manhã desta quarta-feira, 13.

O parlamentar se manifestou durante a discussão do processo nº 3422/18, de autoria de Diego Sorgatto (PSDB), que disponibiliza, na rede pública de saúde do Estado de Goiás, o exame de sangue CPK aos recém-nascidos, para diagnosticar a distrofia muscular de Duchenne.

“Meus sentimentos às famílias que viveram hoje essa tragédia em São Paulo. Sou pai de três filhas. Imagino a dor de uma família ao deixar o filho na escola, onde deveria estar protegido, e recebê-lo morto. É uma dor insuperável. Por isso, volto a defender a implantação de colégios militares em todo o País para evitar que esse tipo de situação volte a ocorrer”, afirmou o deputado.

Amauri Ribeiro disse que foi educado sob valores diferentes, em que tinha de pedir a benção aos professores. De acordo com ele, hoje, os alunos agridem moral e fisicamente seus mestres, que não podem revidar ou sequer segurá-los, sob receio de ser considerados, eles próprios, agressores.

“Fui criado num tempo em que a gente pedia a benção aos professores. Hoje, são insultados, ameaçados e apanham. Eles têm que aguentar quietos. Há casos de crianças que agridem e os professores não podem segurar o aluno, porque, senão, se torna agressão. Sou dessa época e crio minhas filhas neste sistema. Daí a importância em se implantar colégios militares. Quero ver se algo assim aconteceria numa escola gerida pela PM”, afirmou.

Em aparte, o deputado Talles Barreto (PSDB) manifestou apoio ao discurso de Amauri Ribeiro e lhe pediu para que defendesse a implantação dos colégios militares junto ao governo estadual. "O senhor, que tem essa posição, deveria defender junto à Secretaria de Educação a implantação dos 34 colégios militares que foram aprovados. Já temos 60 unidades em funcionamento, mas a atual secretária de Educação tem dado sinais de que não pretende manter essa política", afirmou o tucano.

Ao discutir o mesmo projeto de lei, o deputado Amilton Filho (SD) falou da precariedade do estado do asfalto na região do DAIA, em Anápolis, solicitando que o Governo Estadual firme um convênio com a Prefeitura Municipal realizar a pavimentação. O discurso foi feito na sessão ordinária desta quarta-feira, 13.

“O DAIA é o principal foco de empregos em Anápolis e os buracos na malha asfáltica estão dificultando o acesso de milhares de trabalhadores”, comentou, lembrando que se trata do asfalto em rodovia estadual, o que impede a Prefeitura de recuperar a pavimentação da via.

O deputado acrescentou que esta situação precisa ser resolvida pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), que, junto com o governador Ronaldo Caiado, ainda não decidiu sobre a realização do convênio que pode agilizar a recuperação da malha asfáltica.

Por sua vez, o deputado Coronel Adailton (PP) criticou a tributação sobre valores recebidos por servidores estaduais, a título de hora extra realizada. De acordo com o parlamentar, a medida adotada pelo governo reduzirá o ganho dos servidores.

“O servidor, principalmente da Segurança Pública, que devido ao efetivo reduzido, suprido através das horas extras denominada AC4, se dispõe na sua hora de folga a prestar mais serviços à comunidade, a cumprir seu juramento de proteger a sociedade, mesmo colocando em risco a própria vida, agora vai ter seu ganho reduzido”.

O deputado também criticou a demora do governo em nomear diretores e gerentes de órgãos do executivo. “O governador do Estado, por absoluta incompetência, com quase três meses de governo, ainda não nomeou o presidente da Codego. A avenida principal do Daia, em Anápolis, está apenas o buraco e a responsabilidade é da Codego”, afirma.

O deputado Lucas Calil (PSD) fez coro às reclamações do colega e acrescentou: “Todas as GO’s estão em situação de calamidade total e vai o governador fazer discurso para rede social, mas, até hoje ele não nomeou o diretor de Manutenção Rodoviária dentro da Agetop, e recurso tem. Tem o fundo de transporte rodoviário”.

Coronel Adailton finalizou dizendo que as nomeações não foram realizadas ainda por “birra política”. “A palavra correta para usar é birra mesmo, as nomeações não estão acontecendo por birra política. Agora ele pede para os prefeitos, que já estão atolados em dívidas, para recuperar as estradas. A Goinfra vai precisar de ter só cerimonial, porque o que eles querem é só ir inaugurar as obras”.

Minuto de silêncio

Por solicitação do deputado Cláudio Meirelles (PTC), o plenário fez um minuto de silêncio pela tragédia em Suzano. Também repercutiram a tragédia outros deputados, entre eles, Jeferson Rodrigues (PRB) e Dr. Antônio (DEM).

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